CUMPRINDO UM CHAMADO. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS!

Por 28 anos da minha vida eu fui do mundo, até que Ele me chamou e me mostrou a glória que é viver conforme Sua Palavra. Enquanto estava no mundo usava meu dom da comunicação para as coisas do mundo. Agora que sou de Jesus resolvi usar o dom e a profissão que Ele me deu para divulgar seu Evangelho e tentar alcançar almas que ainda O desconhecem. Um dia Ele me disse: "Fale! Fale de mim por onde fores e para quem encontrares e Eu cuidarei dos teus". Então tudo que aprendo quero dividir com os filhos e, principalmente, com as criaturas. Eu queria poder gritar aos quatro cantos do mundo a maravilha que é servir e seguir a Jesus. Como isso é um tanto difícil, vou aproveitar a blogosfera.
Leia, comente, torne-se seguidor desse blog. Que Deus derrame chuva de bênçãos sobre tua vida!!!



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SÉRIE DE ESTUDOS WIERSBE - A BIBLIA EXPLICADA DE MANEIRA CLARA E CONCISA

Adquiri a obra “Comentário Bíblico Wiersbe – A Bíblia explicada de maneira clara e concisa” dividida em dois livros: Antigo e Novo Testamento. Trata-se de uma obra que complementa a leitura da Bíblia, explicando e contextualizando os capítulos de Gênesis à Apocalipse, ajudando em sua compreensão e em como seus ensinamentos se aplicam às nossas vidas em qualquer tempo. Decidi começar a postar aqui neste blog um resumo dos comentários retirados do livro Wiersbe exatamente como se apresentam: separados por capítulos, intitulados com o nome de cada livro que compõe a Bíblia. Vou postando-os conforme for estudando-os, dando uma pausa entre um livro e outro para outras postagens. Tenho certeza que, de uma forma ou de outra, será útil para muitos que por aqui navegarem, pois a Palavra de Deus nunca volta vazia! Acompanhe abaixo ou no menu ao lado. Nesta primeira etapa começamos do princípio, com Gênesis.

Que Deus abençoe a todos!!!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

TESTEMUNHO DE FÉ

Quando nasci fui batizada na igreja católica, não por crença, mas porque Catolicismo é “tradição”, passa de pai para filho. Batiza-se bebês logo que nascem porque é assim que disseram que tem que ser feito. É um ritual.

Com seis anos de idade, cursando a 1ª série do Ensino Fundamental, comecei a fazer a tal catequese. Eu nem imaginava o que isso significava, mas nas escolas a aula de religião (católica, claro) era parte do currículo, os únicos que tinham o direito de recusá-la na época (1985) eram os evangélicos da Assembléia de Deus.

No início achei interessante, mas com o tempo passei a ter medo das aulas de catequese. Um medo terrivelmente mórbido, cruel e apavorante tomou conta de mim. É que a catequista (beata de carteirinha) disse-nos que todas as pessoas tinham pecado. E disse-nos também que após a morte os pecadores iriam para o purgatório, um lugar, segundo ela, muito escuro, aonde o diabo iria os espetar com um garfo gigante e afiado por muitos anos. Eu, mesmo com apenas seis anos de idade, percebi que não haveria escapatória: Se quem pecasse sofreria no purgatório, e como ela disse que TODAS as pessoas eram pecadoras, estávamos condenados. Não tinha jeito.

Pior foram os dias que antecederam a comunhão, quando tivemos que nos confessar com o padre. Pobres e inocentes crianças, nem sabíamos exatamente o que era pecado, mas pelo que a catequista havia nos falado, nós já éramos pecadores incorrigíveis. Eu achava que tinha “pecado contra a castidade” porque ela nos disse que pensar em namorar era pecado e eu já havia pensado em casar e ter filhos quando crescesse. E que constrangimento dizer para o padre que eu, com apenas seis anos de idade, já havia “pecado contra a castidade”!

Minha sorte é que meus pais não eram católicos praticantes e eu não precisava ir à missa. Mas, como disse no início, catolicismo é tradição e como tal tem muitos rituais. Então, quando eu tinha 15 anos fiz o cursinho para a crisma, que significa para o catolicismo a confirmação do batismo. O motivo pelo qual me “crismei” foi que minha mãe fez uma “promessa” quando nasci de que minha tia seria minha madrinha de crisma. Minha mãe não poderia quebrar a promessa e eu tinha que “pagar” a promessa por ela. Mas foi durante o ritual de crisma que percebi que aquele não era meu lugar, que aquilo não era minha crença, que aquilo não tinha nada a ver com cristianismo.

Nas últimas séries do ensino fundamental estudamos a Reforma e a Contra-Reforma, mas como somos muito jovens às vezes não percebemos exatamente do que se trata. Porém eu havia me dado conta de que aquilo não era apenas parte da disciplina de história e que não era apenas passado, mas sim a trajetória que moldou a Igreja Católica até os dias atuais. Eu havia me dado conta do que era realmente a Igreja Católica e todas as atrocidades cometidas por ela ao longo dos séculos.

Voltando à minha crisma, foi durante ela que o padre falou que estava com vergonha do altar da igreja, pois segundo ele era “pobre demais”. Ele “ordenou” que, ao sair, cada um dos presentes na cerimônia deixasse uma quantia (equivalente hoje a 20 reais) para que fosse feita uma reforma. Eu não me conformei. O padre com vergonha do altar? Mas Jesus não nasceu pobre? Quanta hipocrisia... Fui-me embora para não mais voltar.

Porém, embora soubesse que o catolicismo não era a porta estreita da qual Jesus falou, eu não sabia qual era. E fui parar em um centro espírita kardecista. Nada de umbanda, nada de cartas, nada de “trabalhos”. Um centro espírita cheio de paz, de amor e caridade. Por muitos anos eu vivi ali. Para mim era a grande revelação de Deus e, um dia todos, católicos, evangélicos, maçônicos, umbandistas e ateus iriam descobrir que aquela era a “verdade”. Eu era uma espírita convicta. Tinha pena dos que eu considerava “pobres ignorantes sem evolução” que ainda não tinham descoberto “a verdade”. Levei muita gente comigo. Convenci muita gente a seguir à doutrina espírita.

Em 2002 entrei para a faculdade. Por quatro anos consecutivos estudei todas as noites de segundas às sextas-feiras e tive que me afastar do centro espírita, visto que as sessões eram durante a semana.

No final de 2006 minha mãe precisava de uma funcionária e eu tinha uma grande amiga que estava procurando emprego. Ela foi então trabalhar em minha casa e me contou que havia se convertido. Ela estava sempre com a Bíblia em mãos e começou a tentar me evangelizar. Mas para mim a Bíblia nada tinha de sagrada, tinha sido escrito por homens comuns bem menos evoluídos do que eu e que, portanto, escreveram o que bem [ou mal] entenderam. Ela abria a Bíblia e lia um versículo, eu abria o Livro dos Espíritos ou o Evangelho Segundo o Espiritismo e contestava o que ela dizia. Mas aí, para poder “argumentar” melhor passei a fazer uma coisa que jamais havia me imaginado fazendo: ler a Bíblia. Porém, A lia com “outros olhos” como se diz. Pelo menos uma coisa eu aceitei: os CDs de música gospel que minha amiga crente me deu. E comecei a ouvi-los diariamente. Afinal no centro espírita disseram que não deveríamos julgar outras religiões, ouvir tudo que diziam e só aproveitar o que fosse bom.
Em junho do ano passado (2007) meu tio, irmão caçula do meu pai, sofreu um assalto e levou seis tiros, três deles na cabeça. Meu tio tinha 10 anos quando nasci e pela pouca diferença de idade sempre fomos muito ligados. Para mim sempre foi como um pai. Entrei em desespero. Ele, com 39 anos, tinha obesidade mórbida, hipertensão e com apenas 27% do coração em funcionamento havia levado seis tiros! Meu maior medo era a cirurgia no cérebro para remoção das balas e que levou cinco horas. Se ele resistisse à cirurgia, teria uma chance de sobreviver.

Resistiu e foi para a UTI. O médico nos chamou para dar notícias do seu quadro e sugeriu que nos dirigíssemos à sala de doação de órgãos. Eu disse ao médico que meu tio não morreria e ele me olhou com piedade e certo sarcasmo e disse que “só se eu acreditasse em milagre”. Sim – respondi – acredito em Deus! Meu amado tio ficou 43 dias lutando pela vida no Hospital de Pronto Socorro. Abandonei o emprego, a faculdade, deixei meu filho com minha mãe e literalmente morei no hospital. Dormia quando dava e onde dava. Os profissionais do HPS foram maravilhosos, sabiam que morávamos em uma cidade longe dali e nos permitiram ficar no HPS, contrariando as regras da instituição.

Toda família esmoreceu e as decisões ficaram todas para mim. Foi muito difícil, tinha medo de falhar e não podia falhar, pois se tratava da vida de uma das pessoas que mais amo na vida. Mas, alguém tinha que ser forte, e eu que sempre tive minha família na retaguarda, tive que assumir responsabilidades de uma hora para outra. Mas é incrível como a força vem, não sabemos (será?) como nem de onde, quando menos esperamos e mais precisamos. Para me manter firme usei a tecnologia e passei para meu celular os louvores dos CDs que minha amiga havia me dado. Foram duas músicas, uma da Aline Barros e outra da Jamily, Deus é Maior e Deus do Impossível, respectivamente, que me fortaleceram nos 43 dias de luta.
Em frente ao HPS havia uma lancheria onde eu lanchava e passava algumas horas para descansar um pouco nas melhoras do meu tio. Fiz amizade com a proprietária, uma jovem senhora muito querida chamada Elisa. Ela conversava comigo, me enchia de ânimo e de esperanças. Ela emanava bondade no olhar, no sorriso, nas palavras, falava muito em fé, em Deus e um dia me contou que era evangélica. Eu não havia percebido porque ela não tinha o estereótipo que criamos dos crentes: de cabelos e saias compridas. Quem não é crente acha que evangélicos são somente os assembleianos. Falei para ela que eu era espírita, ela não falou nada, não contestou nem criticou, apenas sugeriu que eu visitasse uma igreja evangélica um dia.

Eu sempre tive CERTEZA de que meu tio não morreria, de que meu Deus não me deixaria “na mão”. Mas meu pai, homem descrente, não entendia. Ele olhava para mim com ar de piedade quando eu afirmava que tudo daria certo. Eu também tinha pena dele por não ter a mesma fé que eu.

Depois dos 43 dias de HPS meu campeão voltou para casa e foi recebido com festa e fogos de artifício, porém houve mais umas complicações, mais uns tempos de internação no hospital local e depois transformamos nossa casa em um hospital. Final feliz. Bênção. Milagre.

Voltei então à vida, ao trabalho, à faculdade, ao filho.

Logo depois conheci um rapaz. De cara ele me disse que era crente, aí pensei: “ih, mais um lunático”. Mas eu havia gostado muito dele. Falávamos todas as noites por horas ao telefone. Decidimos então, para evitar divergências, que não falaríamos em religião. Rapidamente começamos a namorar e fui eu quem tocou no assunto primeiro: pedi para ele me levar na igreja evangélica.
Me apaixonei por Cristo!!!

Em 10 de maio desse ano (2008) me batizei nas águas do Rio Jacuí. Não só eu, mas também meu filho, minha mãe e minha tia (a madrinha de crisma). A cada dia que passa me apaixono mais por Cristo, pela Bíblia, por Deus. A cada dia que passa me converto mais um pouquinho. A vida hoje tem outro sentido para mim. Já não me fazem falta as coisas do mundo, as festas, as folias, as coisas mundanas das quais os jovens se alimentam geralmente. E só quem vive o que estou vivendo sabe do que estou falando. É simplesmente maravilhoso. Tenho uma família abençoada, um filho abençoado, um marido abençoado, uma carreira abençoada, uma vida abençoada em Cristo.

E assim, por longas etapas se deu minha conversão e minha salvação.

Tatiana Vasco.
Jornalista e crente.

“Você está constantemente criando a si mesmo. Você está a todo o momento decidindo quem ou o que você é. Você decide isso pelas escolhas que faz.”

4 comentários:

Danilo Sergio Pallar Lemos disse...

Parabêns pelos testemunhos contidos em seu blog. São edificantes e norteiam a fé.

Acesse meu blog.
www.vivendoteologia.blogspot.com
Th.M- Danilo Lemos.

Maria Helena disse...

Graças a Deus!
Posso publicar seu testemunho no meu blog?
Paz do Senhor!

Mila disse...

Minha experiência de libertação foi pela Igreja Católica através do movimento carismático..

Flávio disse...

Jesus não veio para fundar religião e nem uma "determinada igreja" de denominação, placa ou ordem humana. Jesus veio para fundar a SUA igreja, que é única, e a SUA igreja é o SEU Corpo, e não uma "determinada instituição", o qual Jesus é o cabeça (pois assim está escrito nas Escrituras). Ou seja, quem é nosso pastor? É Jesus Cristo. Um só pastor, um só rebanho, uma só fé, como ensinava o apóstolo Paulo. E esse pastor é Cristo, e somente Ele é o Cabeça. Todos os "pastores" humanos são na verdade co-pastores de Cristo, e DEVEM se submeter a Jesus Cristo e somente a Ele... e não apenas os pastores, mas todos os fiéis de Jesus Cristo. Por que? Porque está escrito: "O homem é a cabeça da mulher, assim como Cristo é a cabeça da Igreja". A mulher, simbolicamente, é a Igreja, e que deve se submeter a Cristo, e somente a Ele. O que passar disso é adulteração. É a palavra de Deus quem diz (meditar em Romanos, cartas aos Coríntios, Gálatas, Efésios, etc).