CUMPRINDO UM CHAMADO. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS!

Por 28 anos da minha vida eu fui do mundo, até que Ele me chamou e me mostrou a glória que é viver conforme Sua Palavra. Enquanto estava no mundo usava meu dom da comunicação para as coisas do mundo. Agora que sou de Jesus resolvi usar o dom e a profissão que Ele me deu para divulgar seu Evangelho e tentar alcançar almas que ainda O desconhecem. Um dia Ele me disse: "Fale! Fale de mim por onde fores e para quem encontrares e Eu cuidarei dos teus". Então tudo que aprendo quero dividir com os filhos e, principalmente, com as criaturas. Eu queria poder gritar aos quatro cantos do mundo a maravilha que é servir e seguir a Jesus. Como isso é um tanto difícil, vou aproveitar a blogosfera.
Leia, comente, torne-se seguidor desse blog. Que Deus derrame chuva de bênçãos sobre tua vida!!!



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A Bíblia nos manda em Tito 3:1 respeitar as autoridades constituídas, portanto, em obediência ao § IV do artigo 5º da Constituição Federal que diz "é livre a menifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato", NÃO serão aceitos neste blog comentários anônimos.

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SÉRIE DE ESTUDOS WIERSBE - A BIBLIA EXPLICADA DE MANEIRA CLARA E CONCISA

Adquiri a obra “Comentário Bíblico Wiersbe – A Bíblia explicada de maneira clara e concisa” dividida em dois livros: Antigo e Novo Testamento. Trata-se de uma obra que complementa a leitura da Bíblia, explicando e contextualizando os capítulos de Gênesis à Apocalipse, ajudando em sua compreensão e em como seus ensinamentos se aplicam às nossas vidas em qualquer tempo. Decidi começar a postar aqui neste blog um resumo dos comentários retirados do livro Wiersbe exatamente como se apresentam: separados por capítulos, intitulados com o nome de cada livro que compõe a Bíblia. Vou postando-os conforme for estudando-os, dando uma pausa entre um livro e outro para outras postagens. Tenho certeza que, de uma forma ou de outra, será útil para muitos que por aqui navegarem, pois a Palavra de Deus nunca volta vazia! Acompanhe abaixo ou no menu ao lado. Nesta primeira etapa começamos do princípio, com Gênesis.

Que Deus abençoe a todos!!!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Pergunta aos espíritas




Tenho notado uma crescente onda de leitores espíritas em meu blog, principalmente em meu testemunho como ex-espírita. Glória a Deus! Esse é o objetivo e a Palavra de Deus nunca volta vazia, leve o tempo que levar, sei bem disso. E diante de tantos acessos deixo aqui uma pergunta para os queridos leitores espíritas que quiserem dialogar responderem abaixo em comentários:

- Por ser espírita você acredita que não precisa ser salvo*? Justifique sua resposta!
SE NÃO DEIXAR CONTATO DE EMAIL E NÃO RESPONDER A PERGUNTA O COMENTÁRIO NÃO SERÁ APROVADO. TEM MUITOS QUE ESTÃO FUGINDO DO ASSUNTO. RESPONDA A PERGUNTA E DEIXE EMAIL, SEM EMAIL, SEM APROVAÇÃO.


Obs.: Como os comentários são moderados, só serão aceitos aqueles comentários feitos de maneira educada, respeitosa e principalmente de maneira séria feitos por pessoas interessadas realmente em dialogar e acompanhados de endereço de email. Obrigada! Deus abençoe a todos!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Entre Cristo, o coelho e os ovos de chocolate






João 3:16

Há muito tempo, antes mesmo de Jesus Cristo nascer, o povo de Israel era escravo no Egito. Eles sofriam muito e então Deus escolheu Moisés para tirar o Seu povo de lá, e Moisés deveria falar com Faraó para que os libertasse. Moisés e Arão, seu irmão, foram falar com Faraó, por duas vezes, mas Faraó não deixou o povo sair. Deus sabia que Faraó tinha um coração mau, mas isso não iria atrapalhar o plano de Deus para a libertação do povo de Israel. Como o coração de Faraó continuava endurecido, dez pragas foram enviadas sobre o Egito até que o povo de Deus fosse liberto. Essa preparação para a saída do povo de Israel do Egito foi chamada por Deus de PÁSCOA. E quando os israelitas entrassem na Terra Prometida, eles deveriam fazer uma festa para comemorar aquele dia. Aquela foi a primeira Páscoa e até hoje é comemorada pelos israelitas. 




Aproximadamente 1093 anos depois da primeira Páscoa, aconteceu a morte e ressurreição de Cristo e não aconteceu na época da Páscoa por acaso, não existem acasos para Deus, tudo tem uma simbologia. Assim como o povo de Israel foi liberto da escravidão para ir rumo à terra prometida, Cristo derramou Seu sangue para nos salvar, para nos libertar do pecado e depois de três dias ressuscitou. Assim como para os judeus a Páscoa significou a passagem da escravidão para a liberdade, para nós, é a passagem da morte para a vida. Vida com Cristo. Tudo isso pode ser conferido na Bíblia, mas só pode ser compreendido pela fé e com o coração. Quem quiser entender melhor sobre a primeira Páscoa, é só conferir o capítulo 12 do livro de Êxodo. 




Aí eu faço aqui a pergunta que me fiz desde criança. Lembro que eu adorava acordar e conferir minha “cesta” de “ovos de chocolate” que o “coelhinho” havia deixado, ao mesmo tempo em que cresci aprendendo que na Páscoa se comemorava a ressurreição de Cristo. Então eu ficava tentando entender, afinal, qual era a ligação da morte e ressurreição de Cristo com o “coelhinho”? E se na escola havia aprendido que coelhos são mamíferos, qual a relação deles com ovos? E dos ovos com Cristo? E qual a relação dos ovos com chocolate? E do chocolate com Cristo? Cresci sem entender muito bem, até abrir realmente meu coração para Deus, e não estou falando de religião, nem de denominação, estou falando da Única verdade: DEUS e Sua Palavra, que quer você acredite ou não, continuará sendo, pois Deus não precisa de nossa credulidade, de nossa concordância ou de nossa permissão para existir e continuar tocando em frente Seus planos para a humanidade desde a criação do mundo. Nestas minhas indagações muitos me disseram que era apenas uma estratégia comercial, apenas uma jogada de marketing para que as indústrias e os comércios faturem, assim como acontece em outras datas “meramente mercadológicas”. 




Na realidade o que acontece é que é verídica aquela frase muito conhecida de William Shakespeare que diz que “existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”, e com certeza o que acontece na Páscoa, a exemplo do que acontece no Natal e no dia 01 de abril, tem mais simbologias ocultas do que possa se rir a incredulidade de alguns. Agora pare você e pense: qual a ligação da Páscoa com ovos, chocolate e coelhinho? Ah! As crianças gostam de chocolate, alguns dirão. Sim, mas elas gostam de chocolate todos os dias, porém não ouvem falar do sacrifício de Cristo todos os dias. Na Páscoa você diz aos seus filhos que Deus amou o mundo de tal maneira que mandou Seu Único filho se fazer homem para morrer por nós em uma cruz suportando uma dor sobrenatural ou você o faz crer na mentira de que um coelho veio pulando pela noite e depositou ovos de chocolate em uma cesta de vime? Bom, os filhos são seus, ensine a eles o que quiser, mas imagine se você, depois de todo sacrifício para dar tudo de melhor para seus filhos, os visse agradecer a outra pessoa (ou a um ser fantasia) que nada fez por eles, que não trabalha de sol a sol para alimentá-los, que não daria sua vida para vê-los felizes! Sim, o amor dos pais pelos filhos é uma amostra do amor incondicional de Deus por nós. E se ficamos tristes com a ingratidão ou incompreensão dos nossos filhos, imagine Deus! 




E como se não bastasse, além de dividir a data com um ser saltitante, metido, que põe ovos de chocolate, Cristo ainda sofre com a hipocrisia. Não adianta se tornar um ser fraterno durante os três dias que relembram a paixão de Cristo; distribuir afetos e palavras doces; falar de humanidade, solidariedade e amor, se a partir da segunda-feira seguinte esses valores, meramente teóricos, só voltarão a fazer parte de nossas vidas na próxima data que convenha, como no Natal. Não adianta nos tornarmos seres totalmente espirituais até o domingo de Páscoa, se nos dias seguintes de nossas vidas não conhecermos realmente Deus, não buscarmos entendê-LO, despidos de qualquer ideologia pré-estabelecida, de qualquer conceito preconcebido e nos estribando em nosso próprio entendimento, a partir de conjecturas que ouvimos durante nossas vidas, sem realmente buscarmos o conhecimento real e verdadeiro direto na fonte. 




Enfim, é Páscoa e eu desejo que uma real curiosidade e um desejo incontrolável de descobrir e vivenciar a Verdade todos os dias das suas vidas tome conta do coração e da alma do maior número de pessoas possível. Deus deu Seu filho por nós. Cristo deu Sua Vida e Seu sangue por você. Faça alguma coisa real por Ele: leia e pratique Sua Palavra.


sábado, 3 de março de 2012

Aprisionado pelo medo e enganado pelo fascínio ilusório

Acompanhem o testemunho de Flávio Almeida, um amigo que Deus me deu a honra de conhecer, um servo de Cristo que foi liberto da grande mentira que prende milhões de pessoas em torno da falsa existência de seres extraterrestres, mas que foi liberto pela graça de Deus, que tem um plano para cada um de seus filhos.
Por Flávio Almeida
Em toda minha infância e adolescência eu tive uma educação neutra, secular. Não se falava sobre Deus em casa, nem sobre a Bíblia. Fui batizado no catolicismo aos cinco anos de idade, estudei alguns poucos anos em colégio católico, mas nunca me ligava sobre os princípios bíblicos, nem refletia sobre Deus. Tudo ia bem em minha vida, apesar de um ou outro problema, e nesse período uma mulher que trabalhava em casa como mensalista e ajudou minha mãe a cuidar de mim desde o nascimento e me acompanhou a maior parte da vida, na época estava afastada da igreja e um pouco desviada, mas não havia perdido o temor a Deus, fato que de vez em quando ela falava sobre Deus. Foi nesse período, ainda com cerca de oito anos de idade, época em que eu ia muito ao cinema com a família e parentes, vi o filme “E.T. – o Extraterrestre”. Até então, eu não tinha a vaga idéia de conceito de extraterrestres, OVNIs, ufologia. Eu vi o filme duas vezes no cinema, fiquei fascinado. Mas só comecei a me aprofundar sobre ufologia cerca de oito a 10 anos mais tarde. Na época não havia Internet, então eu pesquisava sobre o tema através de reportagens na TV, eu gravava em vídeo (VHS) e assistia inúmeras vezes, e aquilo me intrigava, me fascinava, pois eu sempre fui fascinado por mistérios, e muito curioso (e sou até hoje).
Nessa época, também gostava de ver filmes de terror, inclusive sobre demônios, assombração e coisas do gênero. Até que em um filme que falava sobre o anticristo, resolvi procurar a palavra no dicionário, e a mesma tinha uma referência no evangelho de João. Minha mãe tinha uma Bíblia na época, guardada na estante, e empoeirada (ninguém lia), então eu a abri no versículo indicado, e quando comecei a ler (sem reverência nenhuma), senti uma opressão maligna terrível, tão terrível que minha visão escureceu e quase desmaiei. Com isso eu fiquei deitado em posição fetal, aterrorizado, o que deixou minha mãe preocupada (ela estava conversando com minha tia, irmã dela, e interrompeu a conversa por causa disso). Foi o estopim para que eu nunca mais quisesse sequer tocar na Bíblia. Isso ocorreu quando eu tinha entre 15 e 16 anos.
  

 Também, em minha infância e adolescência, percebi que eu tinha um dom, mas que se manifestava raramente. Eu conseguia de alguma forma prever o futuro ou pressentir os alguns acontecimentos. Uma vez, com cerca de oito anos de idade, ao acordar, pressenti que um lustre do quarto de um primo meu, na casa de uma tia minha, fosse desprender do teto e cair, fato que ocorreu alguns segundos depois. E só não machucou meu primo porque ele estava com um almofadão enorme que o pai dele jogou em cima dele para acordá-lo, o que amorteceu a queda. Já previ alguns acontecimentos (alguns deles históricos) através de sonhos. E o mais curioso foi que, ainda no fim da minha adolescência, uma noite sonhei que eu via um OVNI multicolorido no céu, era noite ou madrugada (no sonho e talvez também na vida real), e também circular, e as luzes piscavam. Vi mais tarde em um telejornal que na mesma madrugada em que sonhei aquilo tinha aparecido um OVNI idêntico ao que sonhei. Isso me intrigava ainda mais, e achava que eu deveria investigar mais ainda sobre esse estranho fenômeno, e quando veio a era da Internet, aí que me aprofundei no tema sobre ufologia.
Paralelamente a isso, eu tinha uma tendência ao misticismo. Eu cria em horóscopo, reencarnação (tudo influenciado pela minha mãe, que ainda não é crente na Palavra), tarô, quiromancia, espiritismo... Mas eu não praticava nenhuma dessas atividades. Portanto, indicado por uma tia minha, e por sugestão de minha mãe, passei a freqüentar sessões de regressão (visão de vidas passadas) e energização. A “bruxa” (como a médium se denominava) atendia em sua própria casa. Eu tomava florais, e ela me “presenteava” com amuletos de proteção (pequenas imagens de magos, gnomos, coruja) e até um adesivo de uma espécie de pentagrama ela me deu para colocar na carteira, para me dar proteção. Ela também psicografava (não sei quem era o “guia” dela). Após essas sessões, eu me sentia bem, como que fortalecido, sentia-me poderoso. Mas era ilusão, no fundo eu sabia que não estava nada bem. Eu vivia com medo: medo da violência, do futuro, da dor, de uma perda. Eu tinha devaneios até mesmo fúnebres. O pior mesmo, e mais freqüentes, eram os pesadelos que eu tinha – ao menos uma vez por semana, senão mais, e também terror noturno, alucinação noturna, lapso de tempo, confusão mental, vozes e sons estranhos, eu via sombras pela casa, flashes de luz vermelha (inclusive na rua), sensação de ser vigiado (uma noite fui dormir em outro quarto, e tive a nítida sensação de que o próprio demônio estava lá, me vigiando), enfim, espiritualmente eu era um caos total. Eu também tinha medo de andar pela casa tarde da noite, no escuro. Até que um dia eu tive um sonho que me incomodou e creio que veio da parte de Deus. Nesse sonho eu caio em uma piscina, e ao emergir de volta, vejo várias pessoas ao redor da piscina, todas elas com olhares malignos, intimidadores, inquisidores. Na época não entendi o sonho, e até contei para a “bruxa”, mas ela também não soube interpretar. Hoje tenho entendimento do sonho, era para me alertar de que eu estava mergulhando em águas malignas.
 
Um pouco depois, no ano 2000, a avó de um primo meu havia falecido. Meses depois, numa madrugada de temporal aqui no Rio de Janeiro, acordo e algo perturbador aconteceu: o “espírito” dela apareceu como uma lâmpada que se acende, ela estava trajando algo como uma túnica num tom entre branco e azulado, semitransparente e reluzente. Nisso fiquei aterrorizado, então ela começou a falar comigo e perguntou “O que foi? Não quer falar comigo?”, e então, com voz presa e quase me debatendo, eu a mandei ir embora, e ela zombou de meu medo com gargalhada, até que, do nada, ela desapareceu. Graças a Deus eu me acalmei quase que instantaneamente e voltei a dormir.


O tempo foi passando, e lá pelo ano de 2005 comecei a freqüentar palestras de ufologia, que tem todo mês, ministrado por um dos ufólogos mais famosos do Brasil. A minha visão de ufologia até então era meramente “casuística”, ou seja, apenas focado nos fatos e em explicações científicas do fenômeno. Mas foi nessa palestra que o estrago começou a piorar, pois nela não havia enfoque apenas casuístico, mas também holístico (ou seja, dando uma visão espiritualista). Eu estava num caminho perigoso, cheio de armadilhas do engano. Mas à medida que eu ficava mais fascinado e deslumbrado com isso, eu também ficava desconfiado e muito curioso, pois eu não achava até então que a ufologia fosse além da simples casuística, então eu senti me acendendo um “alerta laranja” e pensava comigo mesmo: “que coisa estranha, isso está parecendo até religião! Será que corro o risco de parar em uma seita fanática e suicida?”, e lembrei também daquele caso no Texas, em que uma seita de cientologia cometeu suicídio. Mas mesmo assim, continuei freqüentando as palestras, já que havia muitos assuntos de cunho “científico” (e de fato, algumas vezes era – ou pelo menos aparentemente). Mas como Deus me fez muito curioso, eu era impulsionado em minha curiosidade a refletir e filosofar sobre TUDO. 

No silêncio da noite e da madrugada, aproveitando meus hábitos notívagos, eu mergulhava nesse mundo de reflexões na Internet, e como uma coisa puxa a outra, nisso eu pesquisava tudo sobre abduções alienígenas, experiências extraterrestres, contatos... E também sobre profecias Maias (não com muita profundidade), Ramatis, espiritualidade, espiritualismo, espiritismo, e até profecias apocalípticas, visão de Ezequiel, manifestação da glória de Deus, etc. Eu também pesquisava sobre ocultismo, mas raramente, porque quando eu fazia isso, me sentia oprimido pelo demônio, eu sentia uma obsessão por aquilo, tomava banho pensando sobre isso, me sentia perturbado, sentia o demônio em minha alma. E então eu dizia pra mim mesmo: “Jesus está comigo, e nada vai acontecer”, e logo parava, mas depois começava tudo de novo. Foi assim por alguns dias até que parou de vez. Mas nessa época, caí em uma comunidade de ufologia, um membro que havia lá era muito zombada pelos céticos por causa das experiências que ela relatava, e então ela criou a sua própria comunidade para que houvesse respeito mútuo, com o objetivo de ser uma comunidade harmônica, sem zombaria, nem brigas, nem desrespeito, como uma família virtual. E realmente, a comunidade exalava amor e respeito, era um clima de união tão forte que eu sentia um elo entre mim e a dona da comunidade, eu sentia que era o destino e uma missão estar naquela comunidade, pois sentia que algo grandioso iria ocorrer comigo. Todos concordavam e se respeitavam mutuamente, pois tinham opiniões parecidas. Até que passou um tempo, e as expectativas de fim do mundo que esses debates e reflexões geravam, me causavam angústia, às vezes profunda. O que me aliviava, e muito, essa sensação de expectativa eram minhas práticas de trekking contemplativo que eu comecei a fazer todo fim de semana, pois eu ficava em contato com a natureza e com pessoas interessantes (apesar de serem tudo “juntos e misturados”).
Mas aí um dia resolvi entrar em uma comunidade cristã sobre Apocalipse, pois eu acreditava cada vez mais sobre o fim dos tempos, e sempre fui fascinado (e temeroso) sobre isso. Nos debates eu ia aprendendo um pouco sobre a palavra de Deus, o que antes eu desprezava.

Antes mesmo disso, a mensalista que cuidou de mim junto com minha mãe desde o nascimento havia voltado pra igreja nos anos 90 e foi batizada com o Espírito Santo pouco depois, e então ela começou a pregar incessantemente em casa. Pregava pra minha mãe e meu irmão, mas os dois se recusavam a ouvir, e eu era o único que ouvia tudo, apesar de às vezes ter vontade de a mandar calar a boca, pois eu não acreditava na palavra de Deus, eu era um pouco cético. Durante a minha vida inteira eu também acreditava na teoria da evolução de Darwin, e como eu ouvia muito a palavra de Deus através mensalista, eu tentava encaixar a criação do homem dentro da teoria de Darwin, mas não encontrava sentido nenhum, e fazia várias “gambiarras” em meu raciocínio pra encaixar tudo, desde a teoria da panspermia (origem fora da Terra, através de cometa, por exemplo, pra tentar decifrar o termo “pó da terra” em Gênesis) até mesmo a teoria de Zecharia Sitchin (sobre Annunakis, um “povo” que viria de um planeta chamado Nibiru, e teria criado a raça humana), mas sentia que era forçar a barra, porque nisso me brotava mais teorias. Foi aí que comecei a crer que os “ETs” eram realmente nosso “deus” e criador. Nisso também vi o filme “Planeta dos Macacos” (remake do original) e depois que vi o filme, me senti muito incomodado. Passei a concluir que a fé cristã era ilusão, que “não é bem assim” como pensavam os evangélicos. Passei a crer que Deus fosse um povo do bem, vindo das estrelas, e que o diabo fossem ETs de mal, os reptilianos e draconianos. Eu não cria mais em anjos como seres celestiais, mas apenas como extraterrestres ou extradimensionais. Mas aí eu refletia, mesmo já quase convertido ao ateísmo (mas no fundo eu não me sentia muito à vontade sendo ateu, já que minha crença vacilava entre o teísmo e agnosticismo). 
E por causa das trilhas, eu havia parado com as palestras, que eram sempre aos domingos (as trilhas e as palestras). Creio que as trilhas desintoxicaram um pouco a minha mente sobre todo aquele “vinho estragado” despejado em minha mente a cada palestra. Então fiquei mais livre pra pesquisar onde o vento de minha curiosidade, alma e espírito, me levasse. Nesse período final de minha prisão espiritual, e a partir de anos da minha vida desde aquela terrível noite em que fui atormentado pelo demônio pela primeira vez ao ler um versículo de João sobre o anticristo, eu desejava em meu coração ler a Bíblia, mas não tinha coragem. Eu desejava encontrar um meio de ler a Bíblia pela Internet ou no computador, pois eu fui dominado por uma superstição de que se eu abrisse aquela Bíblia de novo, fosse acontecer novamente aquela opressão maligna. Foi aí então que lá pelo ano de 2006/2007, em um curso de informática, conheci um evangélico, ele não falava sobre a Palavra, até que um dia comecei a comentar com ele sobre ufologia, e como um assunto puxa o outro, ele acabou revelando sua crença (até então eu não sabia que ele era evangélico), e eu tinha ainda uma visão deturpada dos evangélicos, pois eu achava que a maioria fosse fanático, ignorante e iludido, embora eu estivesse crendo mais na palavra de Deus, e eu tinha sede de Deus. Então eu perguntei se ele não era fanático, e ele disse que não, até que ele me perguntou se eu já havia lido a Bíblia. Eu disse que li quase nada, apenas na parte de Gênesis, sobre a criação do mundo. Foi aí que o milagre começou a acontecer. Ele me mostrou e me ensinou como ler a Bíblia pela Internet e como pesquisar tais sites. Bingo!! Deus atendeu o desejo de meu coração! 
 Foi aí que um fim de noite e já madrugada, em casa, comecei a ler pela Internet os 13 primeiros capítulos de Gênesis numa só tacada, sem parar nem pra respirar. Eu li com gosto, lambendo os beiços, mas como estava ficando tarde e com sono, fui dormir. Nessa época também, com a TV ligada, coloquei num canal de filmes e estava já no final do filme “Paixão de Cristo”, estava já na cena em que Jesus estava no Sinédrio sendo interrogado antes de ser entregue a Pilatos, e então acompanhei essa parte do filme até o fim. Na cena em que Jesus estava sendo espancado e em seguida carregando a cruz, senti meu coração como que derretendo. Eu sentia que se eu pudesse, mergulhava no filme e carregaria a cruz junto com Cristo! Quase me converti nesse momento, mas não me senti tão entregue pra isso. O filme terminou e me senti sem fôlego. Aquela sensação ficou durante o resto da noite.
 
 Passado mais alguns dias, numa madrugada cinzenta do Rio de Janeiro de 3 de abril de 2009, algo aconteceu que marcou a minha vida para sempre: enquanto eu estava na comunidade do Orkut sobre o Apocalipse, lendo em um tópico sobre ETs, o tópico discorria sobre a natureza e origem dos supostos alienígenas, e como a maioria era cristã e judia, todos concordavam que os ETs eram demônios disfarçados. Eu ainda cria em ETs e achava que não era bem assim, mas que tanto ETs quanto demônios (como anjos caídos mesmo) existiam. Foi então que uma judia, vendo que eu ainda acreditava em ETs, disse que eles habitam o abismo e que não são nada “amigos”, porque serão libertos desse abismo para atormentar a humanidade (conforme está no Apocalipse). Foi então que eu senti meus olhos espirituais se abrindo, meu olhar vagou, ficou no ar, arregalado, e de repente senti um tormento maligno: uma vertigem imensa, meu coração acelerado, parecia que iria explodir e senti fraqueza no corpo. Foi então que tentei relaxar, tentei usar toda a força de meu pensamento, mas o tormento parecia piorar. Percebendo que nada fosse resolver, então orei o Pai Nosso. O detalhe é que semanas ou poucos meses antes de orar o Pai Nosso eu não sabia de cor essa oração. Foi então que senti a necessidade de decorar a oração, e assim fiz, decorei a oração e não esqueci. 


Então orei o Pai nosso com dificuldades, tendo em vista minha agonia e também falta de intimidade com a oração. Mas o tormento continuou, e então comecei a clamar a Deus, pedi para que Ele expulsasse aquele “espírito invasor”, e então fui até a janela e, olhando o céu, imaginei Jesus em forma de uma luz azul cintilante e translúcida, e imaginei eu tocando a mão dele com a minha e crendo que com aquele gesto Jesus fosse me curar, me libertar. Então, instantaneamente senti um súbito alívio, o tormento parou, e caí de joelhos no chão e me derramei em gratidão a Deus, e o glorifiquei, dando graças, dizendo “obrigado” e fazendo o sinal da cruz católica inúmeras vezes seguidas. Fiquei cerca de duas horas em estado de graça, sentia às vezes uns tremores da presença de Deus, e eu ficava preocupado, pois às vezes achava que aquele tormento fosse voltar, e aí via que não voltava e estava tudo bem, e então ficava tranqüilo. Foi então que, antes de dormir, resolvi mudar de canal (a TV estava ligada desde antes de tudo acontecer) e eu gostava de ver os canais científicos, naquele ano eu não tinha visto e nem “zapeava” nenhum canal de filme em momento algum até aquela madrugada, então eu caí no canal em que estava passando o filme “Tempos de glória”, e a cena era assim: a época era da Segunda Guerra, num culto protestante o pastor pregava que haveria poucos escolhidos e cabia a cada fiel refletir se é um dos escolhidos, e então outro membro bradou em protesto, acusando aquilo de doutrina herética, e nisso muda a cena, em que um jovem se ajoelhou num campo e começou a orar o Pai Nosso, quando ele viu a glória de Deus no céu, e iluminou tudo ao redor como fogo e, em seguida, outra cena, ele conversando com um amigo relatando o que aconteceu, dizendo que viu Deus e Jesus em glória, e perguntou a Ele que religião é a correta, e Deus respondeu: “nenhuma”. Eu passei boa parte da minha vida questionando o porquê de tantas religiões, se Deus é um só, e quando vi essa cena eu concordei no ato.
 No dia seguinte resolvi confirmar a minha fé em Cristo, ainda de manhã eu afirmei que estaria com ele até o fim, e a noite antes de dormir orei, fiz a entrega de salvação, entreguei minha vida a Ele, O aceitei como meu guia e Senhor. Daí em diante Deus foi me mostrando o caminho e me limpando (e com certeza há mais pra Ele me limpar e mostrar para que eu cresça ainda mais).


Nesse mesmo dia peguei a Bíblia que ficava na biblioteca, sem uso e empoeirada e pedi para minha mãe que ficasse comigo, ela concordou e então eu peguei um pano úmido e limpei a Bíblia, que tem a mesma idade que eu, mas estava em perfeito estado de conservação. E então quando estava me preparando pra guardar a Bíblia na estante de meu quarto, senti-me tocado e abençoado e reverenciei aquele momento beijando a Bíblia, demonstrando em meu coração meu compromisso com a Palavra de Deus. Mas ainda me faltava uma coisa: eu não sentia em meu coração nenhum compromisso com a igreja, com o corpo de Cristo, pois na minha ignorância eu achava que congregar em igreja fosse “opcional”, que minha fé somente já bastasse. Fiquei por meses sem igreja, até que Deus me fez conhecer uma pessoa, bem mais jovem do que eu, pela Internet, e também novo convertido (aceitou a Jesus na mesma época que eu). Eu tinha dito a ele que não estava congregando e nem pretendia, e Deus falou através dele que sozinhos não somos fortes. Foi o suficiente para aquilo me tocar e mudar meu coração, de modo que passei a desejar congregar. A minha prepotência foi quebrada, mas ainda relutei em ir, pois não queria parar em uma igreja herética ou “caça-níqueis”, e então entreguei a Deus em um pacto de oração, e Deus respondeu, dando-me sinais, e por causa dos sinais que me fez levar para a mesma igreja da mensalista que cuidou de mim desde o nascimento. Glórias a Deus, que está sempre cuidando de mim, me guiando, me fortalecendo, me consolando, me repreendendo quando estou errado, e com isso eu tenho certeza de minha salvação em Cristo. Aleluia!!!


"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livre". (João 8:36)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Porque o PL 122 é inconstitucional



Antes de fazer qualquer comentário, é importante frisar que uma coisa é criticar conduta, outra é discriminar pessoas. No Brasil, pode-se criticar o Presidente da República, o Judiciário, o Legislativo, os católicos, os evangélicos, mas, se criticamos a prática homossexual, logo somos rotulados de homofóbicos. Na verdade, o PL-122 é contra o artigo 5º da Constituição, porque o projeto de lei quer criminalizar a opinião, bem como a liberdade religiosa.

Vejamos alguns artigos deste PL:



Artigo 1º: Serão punidos na forma desta lei os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gêneros.

Comentário: Eles tentam se escorar na questão de raça e religião para se beneficiar. O perigo do artigo 1º é a livre orientação sexual. Esta é a primeira porta para a pedofilia. É bom ressaltar que o homossexualismo é comportamental, ninguém nasce homossexual; este é um comportamento como tantos outros do ser humano.



Artigo 4º: Praticar o empregador, ou seu preposto, atos de dispensa direta ou indireta. Pena: reclusão de 2 a 5 anos.

Comentário: Não serão os pais que vão determinar a educação dos filhos — porque se os pais descobrirem que a babá dos seus filhos é homossexual, e eles não quiserem que seus filhos sejam orientados por um homossexual, poderão ir para a cadeia.



Artigo 8º-A: Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no artigo 1º desta lei. Pena: reclusão de dois a cinco anos.

Comentário: Isto significa dizer que se um pastor, ou padre, ou diretor de escola — que por questões de princípios — não queira que no pátio da igreja, ou escola haja manifestações de afetividade, irão para a cadeia.



Artigo 8º-B: Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs. Pena: reclusão de dois a cinco anos.

Comentário: O princípio do comentário é o mesmo que o do anterior, com um agravante: a preferência agora é dos homossexuais; nós, míseros heterossexuais, podemos também ter direito à livre expressão, depois que é garantida aos homossexuais. O parágrafo do artigo que vamos comentar a seguir "constituiu efeito de condenação".



Artigo 16º, parágrafo 5ª: O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.

Comentário: Aqui está o ápice do absurdo: o que é ação constrangedora, intimidatória, de ordem moral, ética, filosófica e psicológica? Com este parágrafo a Bíblia vira um livro homofóbico, pois qualquer homossexual poderá reivindicar que se sente constrangido, intimidado pelos capítulos da Bíblia que condenam a prática homossexual. É a ditadura da minoria querendo colocar a mordaça na maioria. O Brasil é formado por 90% de cristãos. Não queremos impedir ou cercear ninguém que tenha a prática homossexual, mas não pode haver lei que impeça a liberdade de expressão e religiosa que são garantidas no Artigo 5º da Constituição brasileira. Para qualquer violência que se cometa contra o homossexual está prevista, em lei, reparação a ele; bem como assim está para os heterossexuais. A PL-122 não tem nada a ver com a defesa do homossexual, mas, sim, quer criminalizar os contrários à prática homossexual — e fazem isso escorados na questão do racismo e da religião.