Acompanhem o testemunho de Flávio Almeida, um amigo
que Deus me deu a honra de conhecer, um servo de Cristo que foi liberto da
grande mentira que prende milhões de pessoas em torno da falsa existência de
seres extraterrestres, mas que foi liberto pela graça de Deus, que tem um plano para cada um de seus filhos.
Por Flávio Almeida
Em toda minha infância e adolescência eu tive uma
educação neutra, secular. Não se falava sobre Deus em casa, nem sobre a Bíblia.
Fui batizado no catolicismo aos cinco anos de idade, estudei alguns poucos anos
em colégio católico, mas nunca me ligava sobre os princípios bíblicos, nem
refletia sobre Deus. Tudo ia bem em minha vida, apesar de um ou outro problema,
e nesse período uma mulher que trabalhava em casa como mensalista e ajudou
minha mãe a cuidar de mim desde o nascimento e me acompanhou a maior parte da
vida, na época estava afastada da igreja e um pouco desviada, mas não havia
perdido o temor a Deus, fato que de vez em quando ela falava sobre Deus. Foi
nesse período, ainda com cerca de oito anos de idade, época em que eu ia muito
ao cinema com a família e parentes, vi o filme “E.T. – o Extraterrestre”. Até
então, eu não tinha a vaga idéia de conceito de extraterrestres, OVNIs,
ufologia. Eu vi o filme duas vezes no cinema, fiquei fascinado. Mas só comecei
a me aprofundar sobre ufologia cerca de oito a 10 anos mais tarde. Na época não
havia Internet, então eu pesquisava sobre o tema através de reportagens na TV,
eu gravava em vídeo (VHS) e assistia inúmeras vezes, e aquilo me intrigava, me
fascinava, pois eu sempre fui fascinado por mistérios, e muito curioso (e sou
até hoje).
Nessa época, também gostava de ver filmes de
terror, inclusive sobre demônios, assombração e coisas do gênero. Até que em um
filme que falava sobre o anticristo, resolvi procurar a palavra no dicionário,
e a mesma tinha uma referência no evangelho de João. Minha mãe tinha uma Bíblia
na época, guardada na estante, e empoeirada (ninguém lia), então eu a abri no
versículo indicado, e quando comecei a ler (sem reverência nenhuma), senti uma
opressão maligna terrível, tão terrível que minha visão escureceu e quase
desmaiei. Com isso eu fiquei deitado em posição fetal, aterrorizado, o que
deixou minha mãe preocupada (ela estava conversando com minha tia, irmã dela, e
interrompeu a conversa por causa disso). Foi o estopim para que eu nunca mais
quisesse sequer tocar na Bíblia. Isso ocorreu quando eu tinha entre 15 e 16
anos.
Também, em minha infância e adolescência, percebi
que eu tinha um dom, mas que se manifestava raramente. Eu conseguia de alguma
forma prever o futuro ou pressentir os alguns acontecimentos. Uma vez, com
cerca de oito anos de idade, ao acordar, pressenti que um lustre do quarto de
um primo meu, na casa de uma tia minha, fosse desprender do teto e cair, fato
que ocorreu alguns segundos depois. E só não machucou meu primo porque ele
estava com um almofadão enorme que o pai dele jogou em cima dele para
acordá-lo, o que amorteceu a queda. Já previ alguns acontecimentos (alguns
deles históricos) através de sonhos. E o mais curioso foi que, ainda no fim da
minha adolescência, uma noite sonhei que eu via um OVNI multicolorido no céu,
era noite ou madrugada (no sonho e talvez também na vida real), e também
circular, e as luzes piscavam. Vi mais tarde em um telejornal que na mesma
madrugada em que sonhei aquilo tinha aparecido um OVNI idêntico ao que sonhei.
Isso me intrigava ainda mais, e achava que eu deveria investigar mais ainda
sobre esse estranho fenômeno, e quando veio a era da Internet, aí que me
aprofundei no tema sobre ufologia.
Paralelamente a isso, eu tinha uma tendência ao
misticismo. Eu cria em horóscopo, reencarnação (tudo influenciado pela minha
mãe, que ainda não é crente na Palavra), tarô, quiromancia, espiritismo... Mas
eu não praticava nenhuma dessas atividades. Portanto, indicado por uma tia
minha, e por sugestão de minha mãe, passei a freqüentar sessões de regressão
(visão de vidas passadas) e energização. A “bruxa” (como a médium se
denominava) atendia em sua própria casa. Eu tomava florais, e ela me “presenteava”
com amuletos de proteção (pequenas imagens de magos, gnomos, coruja) e até um
adesivo de uma espécie de pentagrama ela me deu para colocar na carteira, para me
dar proteção. Ela também psicografava (não sei quem era o “guia” dela). Após
essas sessões, eu me sentia bem, como que fortalecido, sentia-me poderoso. Mas
era ilusão, no fundo eu sabia que não estava nada bem. Eu vivia com medo: medo
da violência, do futuro, da dor, de uma perda. Eu tinha devaneios até mesmo
fúnebres. O pior mesmo, e mais freqüentes, eram os pesadelos que eu tinha – ao
menos uma vez por semana, senão mais, e também terror noturno, alucinação
noturna, lapso de tempo, confusão mental, vozes e sons estranhos, eu via
sombras pela casa, flashes de luz vermelha (inclusive na rua), sensação de ser
vigiado (uma noite fui dormir em outro quarto, e tive a nítida sensação de que
o próprio demônio estava lá, me vigiando), enfim, espiritualmente eu era um
caos total. Eu também tinha medo de andar pela casa tarde da noite, no escuro.
Até que um dia eu tive um sonho que me incomodou e creio que veio da parte de
Deus. Nesse sonho eu caio em uma piscina, e ao emergir de volta, vejo várias
pessoas ao redor da piscina, todas elas com olhares malignos, intimidadores,
inquisidores. Na época não entendi o sonho, e até contei para a “bruxa”, mas
ela também não soube interpretar. Hoje tenho entendimento do sonho, era para me
alertar de que eu estava mergulhando em águas malignas.
Um pouco depois, no ano 2000, a avó de um primo meu
havia falecido. Meses depois, numa madrugada de temporal aqui no Rio de
Janeiro, acordo e algo perturbador aconteceu: o “espírito” dela apareceu como
uma lâmpada que se acende, ela estava trajando algo como uma túnica num tom
entre branco e azulado, semitransparente e reluzente. Nisso fiquei
aterrorizado, então ela começou a falar comigo e perguntou “O que foi? Não quer
falar comigo?”, e então, com voz presa e quase me debatendo, eu a mandei ir
embora, e ela zombou de meu medo com gargalhada, até que, do nada, ela desapareceu.
Graças a Deus eu me acalmei quase que instantaneamente e voltei a dormir.
O tempo foi passando, e lá pelo ano de 2005 comecei a freqüentar palestras de
ufologia, que tem todo mês, ministrado por um dos ufólogos mais famosos do
Brasil. A minha visão de ufologia até então era meramente “casuística”, ou
seja, apenas focado nos fatos e em explicações científicas do fenômeno. Mas foi
nessa palestra que o estrago começou a piorar, pois nela não havia enfoque
apenas casuístico, mas também holístico (ou seja, dando uma visão
espiritualista). Eu estava num caminho perigoso, cheio de armadilhas do engano.
Mas à medida que eu ficava mais fascinado e deslumbrado com isso, eu também
ficava desconfiado e muito curioso, pois eu não achava até então que a ufologia
fosse além da simples casuística, então eu senti me acendendo um “alerta
laranja” e pensava comigo mesmo: “que coisa estranha, isso está parecendo até
religião! Será que corro o risco de parar em uma seita fanática e suicida?”, e
lembrei também daquele caso no Texas, em que uma seita de cientologia cometeu
suicídio. Mas mesmo assim, continuei freqüentando as palestras, já que havia
muitos assuntos de cunho “científico” (e de fato, algumas vezes era – ou pelo
menos aparentemente). Mas como Deus me fez muito curioso, eu era impulsionado
em minha curiosidade a refletir e filosofar sobre TUDO.
No silêncio da noite e
da madrugada, aproveitando meus hábitos notívagos, eu mergulhava nesse mundo de
reflexões na Internet, e como uma coisa puxa a outra, nisso eu pesquisava tudo
sobre abduções alienígenas, experiências extraterrestres, contatos... E também
sobre profecias Maias (não com muita profundidade), Ramatis, espiritualidade,
espiritualismo, espiritismo, e até profecias apocalípticas, visão de Ezequiel,
manifestação da glória de Deus, etc. Eu também pesquisava sobre ocultismo, mas
raramente, porque quando eu fazia isso, me sentia oprimido pelo demônio, eu
sentia uma obsessão por aquilo, tomava banho pensando sobre isso, me sentia perturbado,
sentia o demônio em minha alma. E então eu dizia pra mim mesmo: “Jesus está
comigo, e nada vai acontecer”, e logo parava, mas depois começava tudo de novo.
Foi assim por alguns dias até que parou de vez. Mas nessa época, caí em uma
comunidade de ufologia, um membro que havia lá era muito zombada pelos céticos
por causa das experiências que ela relatava, e então ela criou a sua própria
comunidade para que houvesse respeito mútuo, com o objetivo de ser uma
comunidade harmônica, sem zombaria, nem brigas, nem desrespeito, como uma família
virtual. E realmente, a comunidade exalava amor e respeito, era um clima de
união tão forte que eu sentia um elo entre mim e a dona da comunidade, eu
sentia que era o destino e uma missão estar naquela comunidade, pois sentia que
algo grandioso iria ocorrer comigo. Todos concordavam e se respeitavam
mutuamente, pois tinham opiniões parecidas. Até que passou um tempo, e as
expectativas de fim do mundo que esses debates e reflexões geravam, me causavam
angústia, às vezes profunda. O que me aliviava, e muito, essa sensação de
expectativa eram minhas práticas de trekking contemplativo que eu comecei a
fazer todo fim de semana, pois eu ficava em contato com a natureza e com
pessoas interessantes (apesar de serem tudo “juntos e misturados”).
Mas
aí um dia resolvi entrar em uma comunidade cristã sobre Apocalipse, pois eu
acreditava cada vez mais sobre o fim dos tempos, e sempre fui fascinado (e
temeroso) sobre isso. Nos debates eu ia aprendendo um pouco sobre a palavra de
Deus, o que antes eu desprezava.
Antes mesmo disso, a mensalista que cuidou de mim junto com minha mãe desde o
nascimento havia voltado pra igreja nos anos 90 e foi batizada com o Espírito
Santo pouco depois, e então ela começou a pregar incessantemente em casa.
Pregava pra minha mãe e meu irmão, mas os dois se recusavam a ouvir, e eu era o
único que ouvia tudo, apesar de às vezes ter vontade de a mandar calar a boca,
pois eu não acreditava na palavra de Deus, eu era um pouco cético. Durante a
minha vida inteira eu também acreditava na teoria da evolução de Darwin, e como
eu ouvia muito a palavra de Deus através mensalista, eu tentava encaixar a
criação do homem dentro da teoria de Darwin, mas não encontrava sentido nenhum,
e fazia várias “gambiarras” em meu raciocínio pra encaixar tudo, desde a teoria
da panspermia (origem fora da Terra, através de cometa, por exemplo, pra tentar
decifrar o termo “pó da terra” em Gênesis) até mesmo a teoria de Zecharia
Sitchin (sobre Annunakis, um “povo” que viria de um planeta chamado Nibiru, e
teria criado a raça humana), mas sentia que era forçar a barra, porque nisso me
brotava mais teorias. Foi aí que comecei a crer que os “ETs” eram realmente
nosso “deus” e criador. Nisso também vi o filme “Planeta dos Macacos” (remake
do original) e depois que vi o filme, me senti muito incomodado. Passei a
concluir que a fé cristã era ilusão, que “não é bem assim” como pensavam os
evangélicos. Passei a crer que Deus fosse um povo do bem, vindo das estrelas, e
que o diabo fossem ETs de mal, os reptilianos e draconianos. Eu não cria mais
em anjos como seres celestiais, mas apenas como extraterrestres ou
extradimensionais. Mas aí eu refletia, mesmo já quase convertido ao ateísmo
(mas no fundo eu não me sentia muito à vontade sendo ateu, já que minha crença
vacilava entre o teísmo e agnosticismo).
E
por causa das trilhas, eu havia parado com as palestras, que eram sempre aos
domingos (as trilhas e as palestras). Creio que as trilhas desintoxicaram um
pouco a minha mente sobre todo aquele “vinho estragado” despejado em minha mente
a cada palestra. Então fiquei mais livre pra pesquisar onde o vento de minha
curiosidade, alma e espírito, me levasse. Nesse período final de minha prisão
espiritual, e a partir de anos da minha vida desde aquela terrível noite em que
fui atormentado pelo demônio pela primeira vez ao ler um versículo de João
sobre o anticristo, eu desejava em meu coração ler a Bíblia, mas não tinha
coragem. Eu desejava encontrar um meio de ler a Bíblia pela Internet ou no
computador, pois eu fui dominado por uma superstição de que se eu abrisse
aquela Bíblia de novo, fosse acontecer novamente aquela opressão maligna. Foi
aí então que lá pelo ano de 2006/2007, em um curso de informática, conheci um
evangélico, ele não falava sobre a Palavra, até que um dia comecei a comentar
com ele sobre ufologia, e como um assunto puxa o outro, ele acabou revelando
sua crença (até então eu não sabia que ele era evangélico), e eu tinha ainda
uma visão deturpada dos evangélicos, pois eu achava que a maioria fosse
fanático, ignorante e iludido, embora eu estivesse crendo mais na palavra de
Deus, e eu tinha sede de Deus. Então eu perguntei se ele não era fanático, e
ele disse que não, até que ele me perguntou se eu já havia lido a Bíblia. Eu
disse que li quase nada, apenas na parte de Gênesis, sobre a criação do mundo.
Foi aí que o milagre começou a acontecer. Ele me mostrou e me ensinou como ler
a Bíblia pela Internet e como pesquisar tais sites. Bingo!! Deus atendeu o
desejo de meu coração!
Foi aí que um fim de noite e já madrugada, em casa,
comecei a ler pela Internet os 13 primeiros capítulos de Gênesis numa só
tacada, sem parar nem pra respirar. Eu li com gosto, lambendo os beiços, mas
como estava ficando tarde e com sono, fui dormir. Nessa época também, com a TV
ligada, coloquei num canal de filmes e estava já no final do filme “Paixão de
Cristo”, estava já na cena em que Jesus estava no Sinédrio sendo interrogado
antes de ser entregue a Pilatos, e então acompanhei essa parte do filme até o
fim. Na cena em que Jesus estava sendo espancado e em seguida carregando a
cruz, senti meu coração como que derretendo. Eu sentia que se eu pudesse,
mergulhava no filme e carregaria a cruz junto com Cristo! Quase me converti
nesse momento, mas não me senti tão entregue pra isso. O filme terminou e me
senti sem fôlego. Aquela sensação ficou durante o resto da noite.
Passado
mais alguns dias, numa madrugada cinzenta do Rio de Janeiro de 3 de abril de
2009, algo aconteceu que marcou a minha vida para sempre: enquanto eu estava na
comunidade do Orkut sobre o Apocalipse, lendo em um tópico sobre ETs, o tópico
discorria sobre a natureza e origem dos supostos alienígenas, e como a maioria
era cristã e judia, todos concordavam que os ETs eram demônios disfarçados. Eu
ainda cria em ETs e achava que não era bem assim, mas que tanto ETs quanto
demônios (como anjos caídos mesmo) existiam. Foi então que uma judia, vendo que
eu ainda acreditava em ETs, disse que eles habitam o abismo e que não são nada
“amigos”, porque serão libertos desse abismo para atormentar a humanidade
(conforme está no Apocalipse). Foi então que eu senti meus olhos espirituais se
abrindo, meu olhar vagou, ficou no ar, arregalado, e de repente senti um
tormento maligno: uma vertigem imensa, meu coração acelerado, parecia que iria
explodir e senti fraqueza no corpo. Foi então que tentei relaxar, tentei usar
toda a força de meu pensamento, mas o tormento parecia piorar. Percebendo que
nada fosse resolver, então orei o Pai Nosso. O detalhe é que semanas ou poucos
meses antes de orar o Pai Nosso eu não sabia de cor essa oração. Foi então que
senti a necessidade de decorar a oração, e assim fiz, decorei a oração e não
esqueci.
Então orei o Pai nosso com dificuldades, tendo em
vista minha agonia e também falta de intimidade com a oração. Mas o tormento
continuou, e então comecei a clamar a Deus, pedi para que Ele expulsasse aquele
“espírito invasor”, e então fui até a janela e, olhando o céu, imaginei Jesus
em forma de uma luz azul cintilante e translúcida, e imaginei eu tocando a mão
dele com a minha e crendo que com aquele gesto Jesus fosse me curar, me
libertar. Então, instantaneamente senti um súbito alívio, o tormento parou, e
caí de joelhos no chão e me derramei em gratidão a Deus, e o glorifiquei, dando
graças, dizendo “obrigado” e fazendo o sinal da cruz católica inúmeras vezes
seguidas. Fiquei cerca de duas horas em estado de graça, sentia às vezes uns
tremores da presença de Deus, e eu ficava preocupado, pois às vezes achava que
aquele tormento fosse voltar, e aí via que não voltava e estava tudo bem, e
então ficava tranqüilo. Foi então que, antes de dormir, resolvi mudar de canal
(a TV estava ligada desde antes de tudo acontecer) e eu gostava de ver os
canais científicos, naquele ano eu não tinha visto e nem “zapeava” nenhum canal
de filme em momento algum até aquela madrugada, então eu caí no canal em que
estava passando o filme “Tempos de glória”, e a cena era assim: a época era da
Segunda Guerra, num culto protestante o pastor pregava que haveria poucos
escolhidos e cabia a cada fiel refletir se é um dos escolhidos, e então outro
membro bradou em protesto, acusando aquilo de doutrina herética, e nisso muda a
cena, em que um jovem se ajoelhou num campo e começou a orar o Pai Nosso,
quando ele viu a glória de Deus no céu, e iluminou tudo ao redor como fogo e,
em seguida, outra cena, ele conversando com um amigo relatando o que aconteceu,
dizendo que viu Deus e Jesus em glória, e perguntou a Ele que religião é a
correta, e Deus respondeu: “nenhuma”. Eu passei boa parte da minha vida
questionando o porquê de tantas religiões, se Deus é um só, e quando vi essa
cena eu concordei no ato.
No dia seguinte resolvi confirmar a minha fé em
Cristo, ainda de manhã eu afirmei que estaria com ele até o fim, e a noite
antes de dormir orei, fiz a entrega de salvação, entreguei minha vida a Ele, O
aceitei como meu guia e Senhor. Daí em diante Deus foi me mostrando o caminho e
me limpando (e com certeza há mais pra Ele me limpar e mostrar para que eu
cresça ainda mais).
Nesse mesmo dia peguei a Bíblia que ficava na biblioteca, sem uso e empoeirada e pedi para minha mãe que ficasse comigo, ela concordou e então eu peguei um pano úmido e limpei a Bíblia, que tem a mesma idade que eu, mas estava em perfeito estado de conservação. E então quando estava me preparando pra guardar a Bíblia na estante de meu quarto, senti-me tocado e abençoado e reverenciei aquele momento beijando a Bíblia, demonstrando em meu coração meu compromisso com a Palavra de Deus. Mas ainda me faltava uma coisa: eu não sentia em meu coração nenhum compromisso com a igreja, com o corpo de Cristo, pois na minha ignorância eu achava que congregar em igreja fosse “opcional”, que minha fé somente já bastasse. Fiquei por meses sem igreja, até que Deus me fez conhecer uma pessoa, bem mais jovem do que eu, pela Internet, e também novo convertido (aceitou a Jesus na mesma época que eu). Eu tinha dito a ele que não estava congregando e nem pretendia, e Deus falou através dele que sozinhos não somos fortes. Foi o suficiente para aquilo me tocar e mudar meu coração, de modo que passei a desejar congregar. A minha prepotência foi quebrada, mas ainda relutei em ir, pois não queria parar em uma igreja herética ou “caça-níqueis”, e então entreguei a Deus em um pacto de oração, e Deus respondeu, dando-me sinais, e por causa dos sinais que me fez levar para a mesma igreja da mensalista que cuidou de mim desde o nascimento. Glórias a Deus, que está sempre cuidando de mim, me guiando, me fortalecendo, me consolando, me repreendendo quando estou errado, e com isso eu tenho certeza de minha salvação em Cristo. Aleluia!!!
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livre". (João 8:36)